segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CULTURA HACKER

Muitos hão de ter acesso sobre o esclarecimento do movimento hacker e assim se contrapor às informações e conceitos equivocados circulados na mídia. Os estudos sobre Tecnologia e Novas Educações me possiblitam conhecer a verdadeira história desse brilhante movimento e a luta para que o acesso à cultura digital seja de todos deve ser uma constante e de todos. Iniciativas para que isso de fato se concretize andam a passos de cágado, as politicas públicas implementadas pelo governo ainda são incipientes, embora determinantes para a democratização do acesso através das discussões sobre o marco civil da internet e a consolidação de uma nova lei sobre Direito Autoral.
Consumismo à parte o que se pretende é o estabelecimento de uma cultura digital colaborativo e participação onde se construa saberes para o tão almejada sociedade sustentável.
Vários estudiosos vem esclarecendo sobre os hachers desde o seu surgimento no final da década de 50 a exemplo de Josephine Berry que pontua que o movimento de programadores deve ser analisado no âmbito da mídia tática, oui mais especificamente dos movimentos de contra cultura, assim como os trabalhos dos net-artistas - Ele diz: 'a lógica do capital (...) deve sempre procurar obter lucros dos seus investimentos mediante a extração de um produto, o (mídia) tático rejeita o próprio (nomes próprios, identidades fixas, territórios definidos) em nome do temporário, do precário, do efêmero e do improvidasado.
Vendo a ética hacker sobre uma perspectiva mais abrangente, desafiadora por certo ela se torna, em geral, um nome para uma relação apixonada com o trabalho que está se desenvolvendo na era da informação e comunicação. A ética hacker é uma nova ética que confronta a atitude com o trabalho e se tornou um desafio para a sociedade.
Para entender esta ruptura dos paradigmas temos que pensar e participar. Um novo sistema está nascendo. Está surgindo uma consciência inequivoca de que a construção de baixo para cima tem muito para oferecer para o desenvolvimento do processo coletivo. Uma sociedade que sobrevive e se recria na própria diversidade.
Por trás deste discurso hacker existe uma filosofia. O conhecimento deve ser livre. Isto é muito diferente da ética protestante, para qual o dinheiro enobrece o ser humano. De acordo com o jargão hacker, "a original ética hacker significa a crença que o compartilhamento da informação é um bem poderoso e positivo". Na prática isso significa um dever ético de se trabalhar sob um sistema aberto de desenvolvimento, no qual o hacker disponibiliza a sua criação para outros usarem, testarem e continuarem o desenvolvimento.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

INTOLERANCIA RELIGIOSA

      Estarrecido e  indignado como todo ente democrático e   comprometido com o fortalecimento da luta em favor da diversidade cultural e religiosa, manisfesto veemente repúdio em conjunto com os ativistas do movimento negro e membros da entidades afro-religiosa da ilha de Itaparica. Exigimos das autoridades competentes, como: Ministério Público, Secretaria de Segurança pública, Secretaria de Promoção da Igualdade do Governo da Bahia - SEPROMI, intensivo empenho na apuração dos fatos e condenação dos culpados de mais uma das bárbaries cometidas contra o povo negro e membros das manifestações afro-religiosas.

    A matéria veículadas na imprensa local, onde a yalorixá Bernadete Souza é agredida por prepostos da PM no Assentamento Dom Helder Câmara,   não diferem muito ao que eramos acostumados a ver até a década de 70 quando o povo de Santo da Bahia  eram submetidos à humilhações com invasões dos templos, maculando munumentos sagrados e investindo contra a integradade fisica e moral de seus lideres e seguidores. Esse retrocesso denúncia mais uma vez o racismo instituciomal existente em nossa sociedade, a intolerância religiosa e um flagrante desrespeito à Constituição Federal.



Estaremos acompanhando o desenrolar das investigações, contando, evidentemente com a punição dos envolvidos.

ErmevaldaHora-SociedadeAfro-ReligiosaIlê Axé Baba Omiguã
Tosta Passarinho - Ativista do Movimento Negro
Associação Afro-Religiosa ILÊ TUMTUM

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DIMENTSÃO ESTRUTURANTE DA TECNOLOGIA



A relevância da ênfase na contemporaneidade do processo de aprendizagem é focar o como você sabe do que o que e o quanto você sabe. Aprender é saber realizar. Conhecer é compreender as relações, é atribuir significado às coisas, levando em conta não apenas o atual e o explicito, mas também o passado, o possível e o implícito, isto de forma colaborativa, e em pleno envolvimento entre as partes que compõem o fazer pedagógico.

A utilização das tecnologias como elemento estruturante, propõe desenvolver espaços de produção, de autoria e de partilha de conhecimentos. O professor, nesse caso, é o mediador do processo, orientando o aprendiz e mostrando o campo de possibilidades de criação utilizando as novas tecnologias. Para a concretização dessa intencionalidade é necessário romper resistências e investir na formação do educador para que o uso do computador não sirva apenas para maquiar o seu potencial pedagógico.

“Educar para a cidadania global é desenvolver a compreensão de que é impossível querer desacelerar o mundo é, sim, procurar adaptar a forma de educar às mudanças rápidas e aceleradas presentes em nossas vidas. È ter uma atitude interna de abertura e não de fechamento, uma atitude de questionamento crítico e, ao mesmo tempo, de aceitação daquilo que julgar relevante. Envolve a compreensão dos impactos sociais e políticos decorrentes dos fenômenos demográficos e a aquisição de valores compatíveis com a vida numa sociedade planetária, onde prevalece a tolerância, o respeito, a compaixão, a cooperação e a solidariedade. É preparar os indivíduos para vivenciarem uma nova ética entre os povos, capaz de melhorar a convivência neste mundo.” (Maria Cândida, 1997).

Necessário se torna entendermos o campo de possibilidades existentes no uso de novos recursos tecnológicos como elementos estruturantes, e a sua utilização plena somente acontecerá quando ocorrer uma revisão geral sobre o que é educação na contemporaneidade e a exigência de uma nova postura dos educadores.